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Conheça 3 crimes que foram arquivados ou permanecem sem solução

Há quem acredite que não existe crime perfeito, mas sim investigações imperfeitas. Será?


Sabemos que a investigação criminal em si não é uma ciência, mas sim um processo de reconstrução de algo que já ocorreu. Ela se utiliza de um conjunto de técnicas, estratégias e diferentes expertises profissionais para reproduzir a famosa “cena do crime”.


Apesar de sempre chegar o mais perto do real, e contar com diversos aparatos, às vezes uma investigação criminal pode acabar sem solução. Com o passar dos anos, casos mais complexos de reconstrução ou crimes considerados “perfeitos”, terminam arquivados. Esses casos são mundialmente conhecidos como “cold cases”.


São muitos casos de repercussão na mídia que permanecem inexplicados, o caso do desaparecimento de Madeleine Mccann, o assassinado de Celso Daniel, a morte de PC Farias, entre outros. Nesta matéria você vai conhecer - ou relembrar – mais alguns casos famosos que abalaram a mídia e permanecem sem solução até hoje.


Acompanhe, tire suas próprias conclusões ou elabore sua teoria.


Turista na caixa d’água: a misteriosa morte de Elisa Lam


Os prováveis últimos minutos de vida da jovem Elisa Lam em um hotel de Los Angeles foram filmados. Ainda assim, mesmo seis anos depois o caso continua sem conclusão.


Em fevereiro de 2013, a estudante canadense Elisa Lam, de 21 anos, foi encontrada morta em um hotel em Los Angeles. O fator mais intrigante, porém, é que ela estava sem roupas e dentro de uma caixa d'água.


Elisa foi encontrada apenas três semanas após ter desaparecido. O corpo só foi achado depois que diversos hóspedes reclamaram que a pressão da água nos banheiros estava fraca.


As câmeras de segurança do hotel registraram os últimos momentos de Elisa com vida. Entretanto, as imagens revelam um comportamento estranho, numa cena em que ela pressiona diversos botões do elevador, entrando e saindo para observar o corredor e, aparentemente, se escondendo no canto do elevador.


As cenas viralizaram e o caso intrigou a mídia. A autópsia revelou que não havia sinais de drogas no organismo de Elisa Lam. O corpo também não apresentava traumas visíveis. Sendo assim, a única conclusão sobre a morte da jovem é que ela se afogou na caixa d'água.


Até hoje, seis anos depois, não se sabe como ela foi parar lá e nem como os alarmes que ficam no topo do prédio não dispararam.


Crime político? O assassinato do prefeito de Campinas


Na véspera do emblemático atentado de 11 de setembro, ou seja, a noite do dia 10 de setembro de 2001, um assassinato chocou a cidade de Campinas (SP). A famosa vítima tratava-se do prefeito eleito na cidade, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT.


Toninho havia assumido a prefeitura há apenas oito meses. Ele morreu ao ser atingido por um disparo de 9mm, parte de uma sequência de tiros que alvejou seu carro na noite do crime.


Segundo a investigação da Polícia Civil, Toninho foi morto porque atrapalhou a fuga da quadrilha liderada por Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que fugia em um Vectra prata.


Dos integrantes da quadrilha, apenas Andinho está vivo. Dezessete anos depois, o criminoso ainda nega que tenha participação no assassinato. Os outros acusados pela morte de Toninho foram mortos em duas ações policiais em cidades próximas a Campinas.


Em setembro de 2007, a Justiça paulista alegou falta de provas e não aceitou a denúncia contra Andinho. A Promotoria não havia encontrado a arma do crime nem estabelecido a motivação para a morte do prefeito.


Quase duas décadas após a morte, a família de Toninho ainda luta pela investigação e defende a tese de crime político. Para a viúva dele, Roseana Morais Garcia, o político foi assassinado porque vinha fazendo uma série de mudanças em contratos públicos, além de ter prestado depoimento na CPI do Narcotráfico.


Chacina familiar: o polêmico caso da família PesseghInI


Você acredita que é possível um garoto de 13 anos atirar no pai, na mãe, na avó e na tia-avó? E ainda, depois de matar todos eles, ele dirige até a escola, assiste a aula, volta para casa e se suicida também com um tiro?


Pode parecer coisa de filme de terror, mas segundo a investigação policial do caso da família Pesseghini, foi o que aconteceu. Em 2013, o assassinato da família Pesseghini chocou o Brasil. A chacina ocorreu na zona norte de São Paulo e a conclusão policial causou inúmeros debates e teorias sobre o crime.


O detalhe que mais intrigava a população era o fato de que os pais de Marcelinho, que foi incriminado, eram policiais militares. A mãe do menino, Andréa Pesseghini, estava prestes a entregar um esquema de corrupção envolvendo seus superiores na polícia. Muitas pessoas acreditavam na teoria de que o caso foi uma “queima de arquivo”.


Apesar da conclusão da polícia, nos últimos anos o caso teve algumas reviravoltas e a família paterna de Marcelinho tenta até hoje reabrir a investigação. Eles alegam inconsistências e novas provas encontradas.


De acordo com a advogada da família, as imagens das câmeras de segurança que mostram o menino chegando e saindo da escola podem ter sido manipuladas para incriminá-lo. Além disso, a altura dele seria incompatível com os exames de balística apresentados.


A polícia segue convicta e alega que o caso está resolvido. A instituição afirma ter depoimentos e laudos de balística que comprovam que o garoto é o autor do crime e se suicidou.


E você, o que achou desses casos?

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